Agilidade é a habilidade de criar e responder a mudanças com respeito a resultados
maximizando a quantidade de trabalho que não precisa ser feito.

sábado, 19 de novembro de 2011

Gestão dos Recursos Humanos dentro do CTSP



Pensar em GESTÃO DE PESSOAS dentro do contexto de um CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA seria para muitos desconhecedores do meio militar, um assunto simples e de fácil visualização, pois para qualquer qualificação de área técnica numa realidade de competitividade que a globalização nos impõe é necessário refinar o conhecimento específico nas atuação que a profissão mais nos exige.
Para função Policial dentro da segurança pública podemos ser bem abrangentes, trabalhamos na prevenção e no controle da violência e da criminalidade com todas as camadas da população e somos disseminadores dos DIREITOS HUMANOS, precursores do atendimento ao público e também a porta de entrada de todas as necessidades sociais de nossa população.
Temos profissionais de nível médio da segurança que possuem boa qualidade cultural com adequado nível intelectual possuidores de cursos universitários e pós graduados em diversos ramos, pessoas que diferem em pensamento e atos da realidade vivida em anos não democráticos onde imperava a repressão, tortura e desaparecimento de quem discordava ou tinha opinião política contraria ao modelo do período.  
Estamos em déficit, falta incluir na formação dos disciplinadores e instrutores mais fatores para compreender o comportamento humano, conhecimento do sistema, abordagens e técnicas capazes de ajudar na construção de uma força de trabalho MOTIVADA, QUALIFICADA, PRODUTIVA, SAUDÁVEL e que saiba acima de tudo preservar o estado democrático de direito tão difundido por este Governo.
Temos que nos desvencilhar da herança submissa da ação policial à Razão do Estado e realizar levantamentos e pesquisas de campo direcionados a uma qualificação adequada ao que o mundo de hoje precisa, ao que o povo gaúcho merece.
Não vejo onde a gestão dos recursos humanos na área da segurança pública estão sendo executados, certamente não é nos cursos de qualificação da Brigada Militar, passar horas sendo comandados como bonequinhos de brinquedo, cantando hinos repetidamente para acompanhamento de desfiles de uma tropa estafada por mais de dezoito horas de atividade continua, cobrança de materiais básicos de equipamentos e fardamentos que são obrigações do ESTADO fornecer, mas que são comprados pelos militares, saindo muitas vezes de orçamentos mais do que apertados.
Instrutores disciplinares que vêem na força, no grito, na submissão e na humilhação algum tipo de conteúdo instrutivo ou até qualitativo para o conhecimento e aplicação no dia a dia do subordinado, que esta ali para apreender e repassar o conhecimento adquirido. “Que tipo de multiplicadores seremos”, tapas na mão que não esta bem postada, puxões na roupa dizendo esta um “lixo”. Na visão dos direitos humanos podemos classificar uma escola de violadores e multiplicadores de brutalidades, temos que tirar esses excessos e abusos que não podem fazer parte da mentalidade policial, quebrar este paradigma de incluir na formação de pessoas o desprezo, desmoralização, desvalorização e a humilhação.
 Não precisamos aprender a ser submissos e obedientes, isso já sabemos, eu pelo menos vejo isto a 20 anos, pois fizemos curso de soldado, cabo.... como ensinar a ser lideres se somos somente liderados, como solicitar coerência e racionalidade dos atos se somente cumprimos sem questionar, onde fica o censo critico e construtivo do ensino, onde fica o processo orgânico, cognitivo, social e transdisciplinar da formação
Devemos retornar ao comando de grupos, frações e pelotões disseminando a má formação que recebemos ?
Descumprimento de leis, regras direitos prerrogativas que naturalmente viram praticas rotineiras e de trato comum e são incorporadas no dia a dia e usadas como normal do processo de formação.  
Existe a concepção errônea de que alunos em formação devem ser somente submissos, não possuidores de senso crítico e desprovido de qualquer conhecimento anterior aquela realidade que estão vivendo, em um mundo que existe somente monólogos e que ditados valem mais que leis, regras, direitos se quebram com uma simples frase “CURSO É CURSO”.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Curso Técnico em Segurança Pública - Materiais

Na fase de planejamento do inicio do CTSP preparei minha lista de materiais (enxoval) que seriam necessários para o decorrer curso, conforme as demanda surgia a lista aumentava.


- Fardamento de educação física de Sgt com lista (bermuda,abrigo completo, camiseta branca com brasão centauro);
- Dois fardamentos 4º Operacional Manga curta e manga longa com insígnias do CTSP, sem nenhum outro tipo de emblema, insígnia ou distinção coladas;
- Fardamento 3º (Passeio) completo, túnica, jaqueta tergal, camisa manga curta, camisa manga longa com insígnias do CTSP, quepe, boina cinza, gravata;
- Seis cabides
- Cinto preto de guarnição;
- Cinto verde com fivela dourada;
- Cobertura branca;
- Blusão com insígnias CTSP;
- Cadeado pequeno para armário com as respectivas chaves;
- Pasta preta para engraxar coturno;
- Pasta para lustrar coturno;
- Uma flanela;
- Três pares de meia branca e preta (sem desenho) e nem cano baixo;
- Um par de tênis de cor preta para corrida;
- Material de higiene pessoal (toalha, sabonete, xampu, escova de dentes, etc);
- Roupas intimas;
- Um par de chinelos de dedos pretos;
- Material para se barbear;
- Polidor de metais,
- Travesseiro, fronha e dois lençóis branco;
- Material para limpeza do armamento;
- Lanternas com as respectivas pilhas;
- Material de estudo (Caderno, lápis, borracha, canetas, etc);
- Pendrive;
- Ebolidor para aquecer água;
- Fita Adesiva larga

A lista sempre tende a aumentar pois devido ao grande numero de horas dedicados ao curso precisamos de mais alguns itens, pois não contamos com a estrutura de nossa casa ou de nossa unidade onde já nos adaptamos a algum tempo e também porque não temos horário para sair e conseguir os materiais que faltarem.  

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Matricula CTSP 2011 - Antiguidade - Analise planejamento e Organização


EsBo – 2011
QPM - 1




Depois de muito planejar e dimensionar as exatas necessidades que o CTSP iria me exigir, resolvi aceitar a convocação pois já tinha preparado meu circulo familiar e minha situação financeira para o desgaste que um curso militar ocasiona. Depois de passar pela bateria de exames e o Teste de Aptidão Física, efetuei minha apresentação dia 03 de Novembro 2011.
A principio a realidade encontrada não muda muito do que se vê em muitas unidades militares no Rio Grande do Sul, uma estrutura gigante sem uma manutenção permanente, instalações em deterioração.
Nossos problemas de GESTÃO aparecem em cada projeto e tarefa de grande porte que é executado dentro da BM, vemos bem onde fica toda aquela linha de planejamento e execução que todo bom projeto exige, fica bloqueado na hierarquia de poder em que é organizada a BM, quem decide não é quem lidera o projeto, o poder de decisão fica fora do universo que envolve qualquer tipo de projeto ou tarefa a ser executada, quem decide não sabe e não quer saber o que tecnicamente precisa para concluir qualquer missão ou tarefa, a comunicação vertical e o feedback são inexistes.
A Escola de Bombeiros da BM esta com mais de 150 alunos e com uma estrutura física que visivelmente poderia abrigar bem mais efetivo, mas as condições das instalações estão muito ruins e até para o que estão lá alojados não são suficientemente adequadas, o CTSP já tinha um edital e todo um cronograma divulgado desde 19 de julho de 2011, sendo assim tiveram mais de três meses para colocar em condições as instalações para o efetivo que iria freqüentar o curso, sem contar o tempo de planejamento e coleta de informações necessárias para a execução.
Quando iniciou o CTSP faziam dois dias que a Escola de Bombeiros, um dos locais de realização do curso, tinha recebido o efetivo da administração e coordenação do curso, não tiveram tempo para um planejamento de distribuição e localização do corpo de alunos (alojamento, sala de aulas, banheiros), sem contar a estrutura mínima de higiene e segurança das instalações que são necessária para o grande efetivo alocado na escola.
Iniciei o curso e fiquei em estado de observação, expectativa e absorção todos procedimentos e ações tomadas na execução e condução de um dos fatores que falo ser o mais importante do gerenciamento dentro da BM, os RECURSOS HUMANOS.
Seguindo na linha de pensamento de efetividade e agilidade no gerenciamento provavelmente podemos adaptar hábitos a forma de proceder ou mesmo, acrescentar graus de complexidade típico de metodologias ágeis se sua rotina exigir mais gerenciamento, nos próximos post irei abordar o decorrer do CTSP/2011 e as metodologias utilizadas no ensinamento da BM.




terça-feira, 8 de novembro de 2011

Plano de Carreira dos Praças da BM/RS



Analisando a realidade em que me encontrei por duas oportunidades, me fez expor meu próprio planejamento para ascensão na carreira militar. O plano de carreira na Brigada Militar do Rio Grande do Sul nunca foi voltado aos servidores militares e nunca vislumbrou a realidade em que se encontra a profissão de Policial Militar no Estado. Tenho 19 anos de serviço público e iniciei a carreira como soldado, na primeira oportunidade depois de dois anos, prestei concurso interno e freqüentei um curso de formação para graduação de cabo. Dentro de uma má organização da corporação sendo feitos remendos na carreira fui depois de nove anos, promovido a terceiro sargento. Segundo uma lei elaborada para plano de carreira a promoção a segundo sargento depende da conclusão de um Curso Técnico de Segurança Pública (CTSP), no qual são chamados para participar os terceiros sargentos mais antigos no cargo, por antiguidade e por duas vezes fui chamado para participar do CTSP e para prever o que poderia acontecer efetuei uma planilha de custos para este curso, do qual não foi nem um pouco favorável a mim. Vou iniciar pela situação que me encontrava no momento da convocação para o curso. Hoje o Quadro Organizacional da Brigada Militar por falta de planejamento é totalmente desprovido dos recursos humanos previstos, a maioria dos terceiro sargentos estão em situação de acumulo de função e com isto recebendo proventos com adicionais de graduação superior. Outra situação são as vantagens que os servidores perdem durante a duração do CTSP onde é vedado legalmente o recebimento de pagamentos por serviços extraordinários (horas extras) assim como vale refeição, isso tudo já faz parte do salário recebido pelos servidores e esta no orçamento mensal de todas as famílias Brigadianas. Somando tudo o que  eu deixaria de receber como vantagens e atribuindo valores, para situação de estar longe da família e também gastos com deslocamentos, materiais didáticos, uniformes e equipamentos necessários para o curso (que não são pagos pelo estado), eu certamente não estava preparado financeiramente para enfrentar oito meses fora de casa com viagens semanais e com um custo para mim de aproximado de 15 mil reais para receber uma promoção. Lembrando também da dedicação exclusiva que o curso solicita e com carga horária semanal de mais de 60h, não poderia concluir durante dois semestres meu curso superior que está em andamento. A realidade dos militares do Rio Grande do sul é de orçamentos apertados e situações financeiras justas e quase sempre não podemos fazer intervenções radicais nos gastos de nossas famílias, entre outras coisas também temos que analisar quando essa ascensão na carreira vai nos retornar vantagens financeiras, porque é nisso que pensamos na hora de um plano de carreira, evoluirmos profissionalmente e financeiramente. Tenho trinta anos para servir como funcionário público para minha aposentadoria, segundo o Estatuto dos Servidores Militares do RS, sendo que me resta nove anos de efetivo serviço. Neste ponto foi onde mais analisei na hora de recusar a convocação que recebi em 2009, pois em qualquer investimento temos que pensar quando vamos receber retorno, e no meu caso eu somente iria conseguir começar a receber de volta o investimento quatro anos depois de aposentado e juntando mais nove que me faltam para reserva são treze anos para começar a receber os lucros do investimento. Tomando como base e exemplo um investimento que todos conhecem que é a poupança, nela ao investir 15mil reais por 13 anos teria um montante aproximado de R$ 50.000,00 e não precisaria ficar oito meses me privando de várias coisas. Cursos de aprimoramento da carreira deveriam ser melhores avaliados para deixarem de ser utilizados como manobra dos recursos humanos para ganhos político e passarem a ser um motivador profissional e incentivador da carreira Policial.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Proposta de Reajuste


Governo do Estado do Rio Grande do Sul faz uma proposta de reajuste tentando dividir a categoria com percentuais diferentes para soldados, sargentos e tenentes, eles já conseguiram dividir os Militares com índices diferenciados para Oficiais e Praças, mas essa é a hora de mostrar o que representa a desconsideração de toda uma categoria de Policiais. A Abamf e Asstbm rejeitaram a proposta que terá que ser reformulada com muito mais consideração. Precisamos mostrar também que não adianta negociar primeiro com os que ganham menos, jogar as migalhas, contar vitória dizendo que não tem dinheiro em caixa e depois negociar com as categorias que ganham mais e oferecer índices de reajustes maiores e com maior impacto no caixa do Estado "Aumento igual para todos ou ZERO"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eficiência e Motivação - Novo sistema de ensino da PM de SP

Exemplos bons em excelência na administração devem sempre ser seguidos, pois motivam e impulsionam a máquina pública. Nossos homens da segurança esperam a muito tempo que os administradores aqui do Rio Grande do Sul, tenham ideias que resultem em qualificação e desenvolvimento do recurso humano que é administrado por Governos de pouca visão. Governo que vê na qualificação, não só uma massa de manobra para eventos ocasionais e faltas de efetivo em locais específicos, e sim uma possibilidade de unificação das politicas de educação vigentes em seu país com os processos de qualificação internos das corporações, como exemplo a Policia Militar de seu Estado. Está com isto valorizando o quadro interno de servidores e também valorizando e qualificando o serviço que vai ser prestado a população. Exemplos a serem seguidos por todos , são estes que o Governo de São Paulo fez para a Policia Militar de seu Estado.

CURSO                                                                                       EQUIVALÊNCIA

Curso de Soldado PM                                                                
Técnico em Policia Ostensiva e                                                     Curso Técnico
preservação da Ordem Pública

Curso de Sargento PM
Tecnólogo em Policia Ostensiva e                                                 Superior Tecnólogo
preservação da Ordem Pública

Formação de Oficiais pela Academia
farão jus à Graduação de Bacharel em                                          Bacharelado
Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública

Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO)
Mestre em Ciências Policiais de Segurança e                                Mestrado
Ordem Pública

Curso Superior de Polícia (CSP) 
Doutor em Ciências Policiais de                                                   Doutorado
Segurança e Ordem Pública                              

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CFC - BM (Parte 2)

A Qualificação Profissional do quadro integrante do Centro de Formação da Brigada Militar é o destaque no Curso de Condutores de Veículo de Emergência. Podemos destacar também o projeto inicial da criação do CFC-BM que é de 2006....
Fiquei admirado, pelo tempo para conseguir realizar um projeto tão importante para a qualificação do efetivo na utilização de uma das melhores ferramentas de trabalho que a Policia Militar utiliza. Não tem como negar que toda a ação dentro da corporação deixa de visar um bem maior, coerente e racional para virar sempre um ato político dependendo de quais interesses as condições vão satisfazer. Precisou uma ação do Judiciário para mostrar aos escalões superiores sobre a importância da correta qualificação do efetivo para conduzir viaturas, e que a solução do problema estava pronta e em condições a muito tempo. Como sempre mencionei anteriormente existem muitos problemas de GESTÃO na Brigada Militar e neste caso é mais um deles. Freqüentadores do curso que quando chegam para o primeiro dia é que tomam conhecimento, para que vieram e que não vão receber auxilio para custear suas despesas. Militares enviados a um curso onde existe um edital com pré-requisitos que sequer são verificados pelas unidades que são responsáveis pela inscrição de seus servidores, absurdos que poderiam ser facilmente contornados. Militar desloca mais de 400 km para ao chegar ao destino descobre que possui infrações graves no seu prontuário e o DETRAN não homologa o curso pois é pré-requisito. Editais elaborados pelo Departamentos de Ensino não vislumbram a amplitude que o curso vai atingir, planejamento MICRO para atingir um público MACRO não prevendo uma coisa que qualquer gestor tem como base nos seus atos, as conseqüências. A Brigada Militar como Legalista precisa cumprir as leis que norteiam seus atos, quando desloca Militares pelo Estado uma simples consulta ao Art. 28 e 29 da Lei Nº 6.196, de 15 de janeiro de 1971 (Código de Vencimentos da Brigada Militar) e Decreto nº24.846, de 1º setembro de 1976, onde define o que é a diária de viagem e quando o Militar passa a ter direito, seria um bom começo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Centro de Formação de Condutores da Brigada Militar




Em dezembro de 2010 a Brigada Militar credenciou junto  ao  DETRAN/RS  o  seu   CFC, autorizando a BM  a  realizar  todas  as  atividades  previstas  no regulamento dos Centros de Formação de Condutores. Também  para qualificação  foi autorizado através de portaria do DETRAN os cursos  especializados. Para fazer parte da adequação dos condutores das viaturas da Brigada Militar no Rio Grande do sul estou  participando  do Curso para condutores de veículo de emergência, finalmente a instituição esta se adequando as normas legais e  melhorando as estatísticas de acidentes e mortes na condução de viaturas. Pensei que eram poucos, errei, pois morre mais PM no trânsito com viaturas do que vítimas em ocorrência policial.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ESTÓRIAS DA BM - PRINCÍPIO E IDEIAS


Vejo muitos colegas em seus encontros profissionais dedicando o tempo a contar sua experiência e os fatos que vivenciou ou até soube por alguém. Nestes meus 19 anos de Policia Militar também vivenciei muitos fatos, ora bons, ora ruins. Vislumbrei nessa necessidade que o policial tem de falar sobre suas experiências, uma válvula de escape para muitos policiais que estão muito envolvidos com a profissão e com poucas opções de equilibrar sua vida profissional com a pessoal, ou até mesmo para desabafar. Eu inicio neste post um espaço para mim e para os colegas que quiserem expor suas HISTÓRIAS ou ESTÓRIAS, coloco meu e-mail como opção para escreverem o que lembram e divulgarei com descrição seus conteúdos. 
 


RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS NA BM/RS



As aplicações dos recursos humanos e materiais é um dos pontos de falha fundamental na administração Policial Militar, sendo uma das causas a formação equivocada dos lideres e administradores das policias no Rio Grande do Sul. A qualificação interna das policias são voltadas exclusivamente para o atendimento do público externo, que a administração acha que é prioritário, sendo que em qualquer empresa de sucesso, sabemos que não esta no aprimoramento da imagem da produção o foco da qualidade e eficiência, esta sim na qualificação dos lideres para gestão dos recursos humanos e materiais. Muitos atos de lideranças hierárquicas na administração pública militar são exclusivamente tomados com opiniões e razões pessoais ou políticas, sem nenhum embasamento de gestão administrativa ou material. Hoje os administradores não conhecem os materiais que possuem nem tão pouco como adquirir o que é necessário para realizarem qualquer projeto ou tarefa dentro de seus órgãos, delegando a subordinados as obrigações de elaborar qualquer tarefa, ficando com os louros se der certo e responsabilizando o subordinado se der errado. Tenho muito mais pontos a discutir sobre administração das policias e durante algum tempo será este o tema de uma série de discussões que com alguns exemplos vou mostrar aqui que ter ideia de realizar algo, tem tudo a ver com pensar COMO realizar..AGUARDE!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ÚLTIMO ATO DO PRESIDENTE LULA

 Viva a terra dos tupiniquins e ao presidente Lula, mais um ladrão e assassino exilado no Brasil. A condenação de Cesare Battisti não se deu ao arrepio da lei, muito pelo contrário, foi baseada em provas. E lá na Itália, como no Brasil, o princípio prevalecente é o do livre convencimento motivado, segundo o qual o julgador tem liberdade de apreciação, limitado apenas aos fatos e circunstâncias debatidos no processo (art. 192, 1 Codice di Procedura Penale). Para esclarer Battisti matou o agente policial Pierluigi Torregiani  quando ele reagiu a um assalto de que foi vítima. O filho de Torregiani, à época com 13 anos, também foi ferido no episódio e ficou paraplégico. O julgamento foi reconhecido pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos que tem a missão de verificar o respeito dos princípios da Convenção Européia dos Direitos Humanos.
Afirmam juristas que o refugio político a Cesare Battisti esta dentro da lei, uma decisão absolutamente jurídica, que considera o estatuto político da perseguição a um ex-militante mais de 30 anos depois dos acontecimentos. Mostramos mais uma vez que somos um país que protege os ladrões e assassinos, só para lembrar temos também o caso de Ronald Biggs.
 Acho estranho que a nova ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) defenda uma abertura dos casos de tortura e mortes na ditadura do brasil, um paradoxo, pois também gostaria de ver expostos e julgados os autores de crimes cometidos contra civis por militantes contrários ao governo daquela época. Porque o último ato do presidente não foi dar apoio a PEC 300, mostrando que é a favor de mais dignidade aos policiais brasileiros.